O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) acaba de publicar o primeiro Informe de Recursos Minerais do projeto Áreas de Relevante Interesse Mineral (ARIM), a publicação nº11 da Série Províncias Minerais do Brasil ARIM Cinturão Gurupi. A área de estudo engloba 12.000 km² na divisa Pará-Maranhão, em região reconhecida por seu potencial aurífero desde o século 17, e que possui também ocorrências de fosfato e depósitos de rochas e minerais industriais e para uso na construção civil. A publicação integra série de estudos em desenvolvimento pela CPRM voltados para a identificação de áreas atrativas para exploração mineral, destinada à comunidade geocientífica e empresários do setor mineral. O projeto envolveu estudos temáticos de geologia básica e geologia econômica com uso de técnicas geofísicas e laboratoriais avançadas. Os resultados, integrados em Sistema de Informações Geográficas (SIG) estão disponíveis no banco de dados corporativo da CPRM, o GEOSGB (http://geosgb.cprm.gov.br) e consistem em bancos de dados temáticos, mapas e no Informe de Recursos Minerais. Conforme explica o diretor de Geologia e recursos Minerais da CPRM, José Carlos Garcia Ferreira, a definição da potencialidade mineral de áreas mais favoráveis está relacionada ao avanço no conhecimento metalogenético. “Ao disponibilizar maior conhecimento geológico, geofísico e geoquímico, mapas e bancos de dados organizados, o país ganha competitividade no setor de mineração que no atual cenário prioriza projetos em fase mais avançada”, explica. Além disso, esses projetos visam estimular a pesquisa e a produção mineral brasileira, com foco adicional no suprimento de matérias primas essenciais para o desenvolvimento da infraestrutura e do agronegócio no Brasil. O objetivo é fomentar a exploração mineral, por meio de estudos temáticos de geologia básica e geologia econômica. “O estudo mostrou que é possível construir mapas minerais eficientes usando conjuntos de dados regionais e públicos. O uso do conceito de sistema mineral e a aplicação de uma compreensão dos processos mineralizantes do sistema aurífero do Cinturão Gurupi foi fundamental para a obtenção de um mapa de alvos eficiente. Além dos depósitos conhecidos, o mapa final também identificou vários alvos satélites que já estão sendo desenvolvidos por empresas de exploração, além de alvos sem mineralizações conhecidas e que precisam ser checados pela iniciativa privada”, destaca Evandro Klein, chefe do Departamento de Recursos Minerais da CPRM. No total, 20 áreas foram estudadas e resultarão em publicações em breve: Nova Brasilândia, Carajás, Gurupi e Fragmento São Luís, RENCA, Tapajós, Província Juruena-Teles Pires-Aripuanã, Centro-Norte da Faixa Brasília, Faixa Brasília Sul, Norte, Oeste e Sudeste do Quadrilátero Ferrífero, Quadrilátero Ferrífero, Vale do Ribeira, Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, Batólito Pelotas, Cráton Luís Alves, Noroeste do Ceará, Tróia-Pedra Branca, Monte Orebe-Brejo Seco, Seridó, Bloco Remanso - Sobradinho e Serra de Jacobina.
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Fontes/créditos:
CPRM
http://www.cprm.gov.br/publique/Noticias/CPRM-publica-primeiro-Informe-de-Recursos-Minerais-sobre-Areas-de-Relevante-Interesse-Mineral-no-Brasil-4761.html
Por CPRM