Base militar de Arktichesky Trilistnik, aberta em abril, inclui espaço para moradia e garagens para veículos especiais
O Ártico, o menor dos cinco oceanos da Terra, é conhecido por abrigar condições extremas - afinal, suas águas são congeladas e seus ventos, cortantes.
Mas abaixo da superfície de gelo, que varia de acordo com as estações, a região esconde um tesouro de recursos naturais.
Estima-se que ali haja bilhões de barris de petróleo e trilhões de metros cúbicos de gás natural em reservas ainda a serem descobertas.
O que aconteceu com os fuscas comprados por Maluf com dinheiro público para presentear os jogadores da Copa de 70
Os ratos são inocentes: pesquisa aponta que humanos espalharam a peste negra, epidemia mais mortal da história
E uma superpotência luta para ser a primeira a explorá-las: a Rússia.
Décadas depois do colapso da União Soviética, Moscou embarcou em uma missão para perfurar o fundo do mar do Ártico, enviando uma frota de robôs e embarcações não tripuladas ao local.
Agora, depois de anos de perfuração na área, planeja usar uma tecnologia nunca antes vista para dar o próximo passo.
Bem-vindos ao Projeto Iceberg: um ambicioso plano para a utilização de tecnologia avançada em condições extremas.
Presidente russo, Vladimir Putin, junto a primeiro-ministro, Dimitri Medvedev, no Ártico.
Corrida antiga
A corrida pelos preciosos recursos do Ártico não é nova. As reservas de gás e petróleo estão cercadas por países poderosos - Rússia, Dinamarca, Noruega, Estados Unidos e Canadá disputam um pedaço desse tesouro.
A própria Rússia vem perfurando a região há décadas. Em agosto de 2007, enviou minissubmarinos ao Polo Norte, a 4,2 mil metros de profundidade, para colocar uma bandeira de titânio no fundo do mar e advogar para si o território.
Rússia embarcou em missão para perfurar fundo do leito marinho do Ártico.
Agora, a comunidade global observa o país tentar expandir seu controle e sua influência sobre as águas do Ártico.
Da mesma forma que extrair petróleo do Mar do Norte era considerado um desafio de engenharia nos anos 70, o Ártico apresenta inúmeros obstáculos. Com profundidades que chegam a até 5 mil metros e em grande medida coberto de gelo, o oceano é provavelmente o local mais difícil do mundo para fazer perfurações.
Mas jamais se tentou algo na linha do Projeto Iceberg.
A Fundação para Estudos Avançados da Rússia planeja "o desenvolvimento de campos de hidrocarbonetos com total autonomia sob a água, sob o gelo, nos mares do Ártico com condições severas de gelo".
Em outras palavras: robôs submarinos para buscar petróleo.
Mas há quem sugira que as metas propostas pelo Projeto Iceberg não são realistas e que poderiam ser uma cortina de fumaça para o desenvolvimento de sistemas militares sob o gelo.
Acesse a publicação completa Aqui
Fontes/créditos:
http://www.bbc.com/
Por David Hambling
BBC Future