Fig. 1 Desenho esquemático simplificado das principais etapas envolvidas no processo de produção de REE (para depósitos de rochas duras). Fonte: auto-elaboração. Nota: * A comercialização de terras-raras em estágio misto ou em estágio REO separado pode ocorrer, dependendo do objetivo do projeto concedido.
Abaixo segue o resumo do artigo publicado na respeitada revista HELIYON (que possui sede em Londres-Inglaterra), trata-se uma nova metodologia de análise de competitividade na mineração, envolvendo fatores técnicos, econômicos e de percepções: políticas, econômicas e de logística.
O trabalho é base de uma tese de doutorado do estudante:Gustavo Alexandre, do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais (PPGE3M - UFRGS) http://www.ufrgs.br/ppge3m/index.php.
No trabalho de tese, será aplicada esta nova metodologia como a inclusão da análise de probabilidade e risco, por meio da técnica de simulação de Monte Carlo (gerando probabilidades e analises de riscos), também será introduzido um procedimento de seleção de depósitos minerais de classe mundial (os depósitos selecionados irão compor um portfólio (benchmark) que serão utilizados como referência. No final será criado um modelo de comparação da competitividade de projetos/depósitos em estágio avançado de desenvolvimento, tendo como produto um índice de competitividade risco na mineração de terras-raras (bem mineral adotado como exemplo). O modelo poderá ser adaptado para outros setores.
Resumo do artigo (base da tese que está em fase de defesa)
As terras raras estão sendo cada vez mais aplicadas em indústrias de alta tecnologia, como energia verde (por exemplo, energia eólica), carros híbridos, carros elétricos, ímãs permanentes de alto desempenho, supercondutores, luminóforos e muitos outros setores industriais envolvidos em tecnologias modernas. Dado que a China domina este mercado e impõe restrições à produção e exportação sempre que surgem oportunidades, torna-se cada vez mais difícil desenvolver empreendimentos neste setor. Diversas iniciativas foram tomadas para prospectar novos recursos e desenvolver a cadeia produtiva, incluindo a mineração desses ativos minerais em todo o mundo, mas alguns fatores de incertezas, incluindo preços baixos atuais, aumentaram o desafio de transformar os recursos atuais em depósitos ou minas produtivas. Portanto, analisar a competitividade dos projetos avançados torna-se indispensável. Este trabalho tem o objetivo de introduzir uma nova metodologia de análise de competitividade, onde algumas variáveis são consideradas como principais fatores que podem contribuir fortemente para inviabilizar um empreendimento de mineração para o uso de elementos de terras raras (REE) com essa metodologia, que é bastante prática. e reprodutível, foi possível verificar alguns fatos reais, tais como: o fato de que o Projeto Lynas Mount Weld CLD (AUS) é resiliente às incertezas do setor de RE, ao mesmo tempo em que o Projeto Molycorp enfrenta grandes dificuldades financeiras. (em recuperação judicial). Também foi possível verificar que o Projeto Araxá da CBMM no Brasil é um dos mais competitivos do país. Assim, contribuímos com a literatura existente.
Acesse o artigo completo (em inglês) Aqui
Programa de Pós-graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais (PPGE3M- UFRGS)
http://www.ufrgs.br/ppge3m/index.php.
Por Clube da Mineração